O
calendário bahá’í nos brinda com diversos eventos festivos como a Festa de
Naw-Rúz que se aproxima e o Festival do Ridván, Aniversários, Dias
Intercalares.
Estas
datas devem ser comemoradas festivamente, mas algumas delas nos exigem também
estarmos atentos à solenidade, ao espírito de gratidão e reverência a que estão
intrinsecamente imbuídas.
Assim,
devemos nos preparar em todos os aspectos para a celebração dos Dias Sagrados
da Fé, e como o próprio nome sugere, sempre nos lembrarmos da Santidade e
também do Sacrifício a que foram expostas as Manifestações Gêmeas. Então com os
pensamentos voltados a Eles organizar com esmero, dedicação e amor, todos os
preparativos envolvidos às comemorações dos Dias Sagrados.
Santuário do Báb |
Interessante
ainda é termos em mente que a Abençoada Beleza, Bahá’u’lláh, prezava a ordem e
a beleza em todas as coisas e, voltarmos nossos pensamentos ao Mestre,
‘Abdu’l-Bahá, e ao Guardião da Fé, Shoghi Effendi. Eles, com que esmero e
meticulosidade planejavam cada detalhe, para ponderem render louvor e gratidão
ao Bem Amado dos Mundos e a Sua Santidade, O Báb.
Santuário de Bahá'u'lláh |
Passamos recentemente pelo Ayyám-i-Há ou Dias Intercalares, de 26 de fevereiro a 1º de março, dias de preparação para o Jejum – dias em que a hospitalidade, caridade, troca de presentes são encorajados entre os bahá’ís, seus familiares e amigos. Também é quando exercitamos um pouco as qualidades de amor, alegria e serviço à humanidade e agora no período do jejum estamos exercitando o desapego, a obediência, a confiança em Deus, e nos voltando mais à reflexão e meditação tanto das Escrituras Sagradas como examinando melhor a nós mesmos, nossas ações, aspirações em preparação ao novo ano que chega para renovar nossas esperanças e fé.
Jonh
E. Esslemont, médico inglês e famoso escritor bahá’í, falecido em 1925, escreve
sobre o calendário bahá’í e suas festividades no livro “Bahá’u’lláh e a Nova Era”
e inclui parte de uma palestra do Mestre sobre a Festa de Naw-Rúz - data em
que, brevemente, todos os bahá’ís no mundo inteiro estarão festivamente
celebrando.
Trecho
do livro, páginas 196 a 197:
A
alegria essencial da religião bahá’í exprime-se em numerosas festas e dias
sagrados no decorrer do ano.
Numa
palestra sobre a Festa do Naw-Rúz, em Alexandria, Egito, em 1912, ‘Abdu’l-Bahá
disse:
De
acordo com as sagradas leis de Deus, em cada ciclo e dispensação há festas
sacras, dias santos e dias de descanso. Em tais dias toda espécie de ocupação –
comércio, indústria, agricultura, etc. – deve ser suspensa.
Juntos, todos devem
regozijar-se, realizando reuniões gerais e tornando-se como uma só assembleia,
de modo que a união, a unidade e harmonia nacionais possam ser demonstradas aos
olhos de todos.
Uma vez que se
trata de um dia abençoado, não se deve negligenciá-lo, nem se privar de seus
benefícios, dedicando-o ao mero prazer...
As
Festas de Naw-Rúz (Ano Novo) e Ridván, o aniversário natalício do Báb (que é
também aniversário natalício de ‘Abdu’l-Bahá), são os dias de imensa alegria do
ano para os bahá’ís. No Irã são comemorados com a realização de piqueniques ou
reuniões festivas, em que há músicas, entoação de versículos e Epístolas, e
pequenos discursos apropriados à ocasião oferecidos por aqueles presentes. Os
dias intercalares entre o décimo oitavo e o décimo nono mês (isto é, 26 de
fevereiro a 1º de março) são especialmente dedicados à hospitalidade, à
distribuição de presentes, auxílio aos pobres e doentes, etc.
vista do 19º Terraço |
Fonte: Texto de Ana Maria Monteiro Vieira
Coordenadora Nacional dos Promotores de Literatura Bahá’í
Nenhum comentário:
Postar um comentário